NAVEGAR PELOS RIOS DO TEMPO
Uma cronologia espiralar no território amazônida
Resumo
Este estudo aborda a territorialidade e ancestralidade no Amapá, com foco na Vila Elesbão, uma comunidade palafítica em Santana. A pesquisa explora a relação histórica e cultural entre os povos indígenas, afrodescendentes e o território amazônico, destacando práticas de resistência e adaptação. A cronologia espiralar conecta eventos históricos, como a desterritorialização de populações negras durante o projeto de modernização do Amapá, à cosmologia indígena Wajãpi, que identifica a Fortaleza de São José de Macapá como Mairi. A análise inclui solos antropogênicos, como terras pretas, e o manejo de espécies vegetais, como o açaí, evidenciando a abundância na Amazônia antiga. Apesar da precarização urbana e irregularidade fundiária, a Vila Elesbão mantém práticas comunitárias e culturais, resistindo à invisibilidade. O estudo propõe uma abordagem transdisciplinar e decolonial, revelando camadas de apagamento e destacando a diversidade das territorialidades amazônidas.
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