ATELIÊ NÔMADE

Habitar um território existencial na Ponta do Coral – o saber ancestral e a Poética da Relação

  • Evandro Fiorin
  • Luana Porfirio da Luz
  • Mikaele Caroline Barbosa da Silva
  • Raquel Santos Salines
Palavras-chave: projeto, habitar, território

Resumo

Este artigo apresenta a Ponta do Coral, em Florianópolis, um dos últimos remanescentes geográficos da antiga Baía Norte, marcada por um histórico de aterros e de transformações urbanas. A península preserva características de santuário natural e, ainda, abriga pescadores artesanais, mas já teve usos industriais e institucionais. Hoje, é alvo de disputa de interesses privados e movimentos de ativismo comunitário que defendem seu uso público. O trabalho, realizado no âmbito de um ateliê de projeto nômade, tem como objetivo habitar um território existencial para entrever os saberes ancestrais pela Poética da Relação. Essa experiência destaca a pesca artesanal, a influência das marés, as histórias de pescador e os ranchos de pesca do lugar, como algumas expressões de: hibridação, singularidade, vivência das humanidades e densidade das existências. A partir dessa ideia metodológica apresenta como os resultados desse processo: alguns registros verbais e não-verbais buscando, então, uma cognição do espaço, de modo a incluir os Outros.

Publicado
2025-12-29
Como Citar
FIORIN, E.; PORFIRIO DA LUZ, L.; BARBOSA DA SILVA, M. C.; SANTOS SALINES, R. ATELIÊ NÔMADE: Habitar um território existencial na Ponta do Coral – o saber ancestral e a Poética da Relação. PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade, v. 9, n. 35, p. 426-455, 29 dez. 2025.