Legados Culturais do Autoritarismo no Cone Sul

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Bruno Mello Souza
Carlos Artur Gallo

Resumo

Durante a Guerra Fria, Argentina, Brasil, Chile e Uruguai viveram períodos autoritários nos quais, ao ser aplicada a Doutrina de Segurança Nacional, ocorreram reiteradas violações aos direitos humanos. Com o final das ditaduras nestes países, novos períodos democráticos foram iniciados. Embora “novas democracias” tenham sido instaladas a partir da década de 1980, é possível observar, na atualidade, a permanência de legados autoritários que se mantêm a despeito do final dos regimes de exceção. Tendo este contexto como ponto de partida, neste estudo pretendemos analisar o impacto dos regimes autoritários na cultura política desses países. Dividida nas seguintes partes, a exposição abrange: 1º) uma exposição dos fatos mais marcantes dessas ditaduras no Cone Sul; 2º) a identificação, mediante consulta na base de dados do Latinobarómetro, daqueles que consideramos legados culturais do autoritarismo; 3º) elementos para uma análise comparada dos dados coletados.    

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Como Citar
Mello Souza, B., & Gallo, C. A. (2015). Legados Culturais do Autoritarismo no Cone Sul. Revista Sul-Americana De Ciência Política, 2(2), 75-89. https://doi.org/10.15210/rsulacp.v2i2.4711
Seção
Dossiê
Biografia do Autor

Bruno Mello Souza, UFRGS

Bacharel em Ciências Sociais (UFRGS). Mestre e Doutorando em Ciência Política (UFRGS). Bolsista da CAPES. Integrante do Núcleo de Pesquisas sobre a América Latina (NUPESAL / UFRGS).

Carlos Artur Gallo, UFRGS

É doutorando em Ciência Política pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e bolsista CAPES.