“Você já encontrou lugares em que Deus se sentiria em casa?” À busca de um sentido filosófico do romance “O Nome da Rosa” de Umberto Eco

Palavras-chave: Idade Média, Umberto Eco, Guilherme de Ockham, Universal, A Poética de Aristóteles.

Resumo

 A finalidade desse artigo é fazer uma leitura filosófica do romance “O Nome da Rosa” de Umberto Eco, no qual, não havendo confiança na moralidade das ações e no intelecto do homem, não há a possibilidade de conhecer a verdade. Após narrar o enredo que se desenrola em 1327, são ressaltados os seguintes assuntos: o problema dos universais, a relação entre fé e razão, a questão do riso na Idade Média. Enfim, destaca-se como um dos protagonistas do romance acaba se revelando o precursor das reviravoltas epistemológicas da modernidade: o individualismo protestante, a morte da metafísica, o ceticismo cartesiano e a reflexão kantiana. 

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Biografia do Autor

Matteo Raschietti, Universidade Federal do ABC
Nasci em Vicenza, Itália, em 1968. Desde 1991 estou no Brasil onde tenho estudado teologia (Faculdade Nsa, Sra, da Assunção, de 1992 a 1994), filosofia (Unicamp, de 1998 a 2008) onde fiz graduação, mestrado e doutorado. Desde 2015 so Professor Adjunto de História da Filosofia Medieval na UFABC.
Publicado
2018-11-22
Seção
Artigos