“Você já encontrou lugares em que Deus se sentiria em casa?” À busca de um sentido filosófico do romance “O Nome da Rosa” de Umberto Eco
Palavras-chave:
Idade Média, Umberto Eco, Guilherme de Ockham, Universal, A Poética de Aristóteles.
Resumo
A finalidade desse artigo é fazer uma leitura filosófica do romance “O Nome da Rosa” de Umberto Eco, no qual, não havendo confiança na moralidade das ações e no intelecto do homem, não há a possibilidade de conhecer a verdade. Após narrar o enredo que se desenrola em 1327, são ressaltados os seguintes assuntos: o problema dos universais, a relação entre fé e razão, a questão do riso na Idade Média. Enfim, destaca-se como um dos protagonistas do romance acaba se revelando o precursor das reviravoltas epistemológicas da modernidade: o individualismo protestante, a morte da metafísica, o ceticismo cartesiano e a reflexão kantiana.Downloads
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