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Fabrício Fonseca Machado
UFPel
Palavras-chave:
Nietzsche, Niilismo, Tipos, Clademir Araldi.
Resumo
Tema fulcral, o niilismo aparece de modo incisivo na filosofia de Nietzsche, mormente no período tardio. Cada qual a seu modo, inúmeros são os comentadores que se debruçaram sobre a aludida temática na obra do filósofo de Sils-Maria. Em seu livro Niilismo, criação e aniquilamento: Nietzsche e a filosofia dos extremos (2004), por exemplo, Clademir Araldi apresenta-nos uma abordagem genuína por meio da qual evidencia a investigação do niilismo a partir dos tipos humanos em Nietzsche. Em vista da divisão tripartite dos escritos nietzschianos, tal intérprete sustenta que o filósofo alemão concebeu tipos afirmativos exatamente para dar conta da questão do niilismo: no primeiro período, o artista trágico; no segundo, o espírito livre; no terceiro, o além-do-homem. Desse modo, o presente artigo procura erigir uma breve análise acerca da tipologia nietzschiana e, ademais, externar a estratégia desenvolvida por Araldi e a sua importância para, a partir dos tipos humanos, perquirir a problemática do niilismo.
Biografia do Autor
Fabrício Fonseca Machado, UFPel
Mestrando em Filosofia pela UFPel-RS (2019-2020). Graduado em Filosofia pela UNISUL-SC (2016). Graduado em Direito pela UFPel (2006). Licenciatura interrompida em Filosofia pela UFPel (2003). Especialização em Metodologia do Ensino de Filosofia. Servidor público do Estado do RS desde 2007.