Ações virtuosas em Aristóteles e o valor das ações em Kant

  • Marina Leal Barão Universidade Federal de Pelotas
  • Marina Leal Barão
Palavras-chave: valor moral, dever, disposições, virtude moral, razão,

Resumo

O valor moral das ações é entendido de diferentes maneiras por grandes filósofos ao longo do tempo. Esse artigo tratará sobre como o valor moral das ações é entendido por dois dos grandes filósofos da história: Aristóteles e Immanuel Kant. Em Aristóteles as disposições para agir, sejam elas virtuosas ou viciosas, desempenham um papel central na sua teoria, em Kant é o respeito à lei moral o cerne da sua teoria. Será abordada as perspectivas éticas aristotélicas e kantianas a partir da Ethica Nicomachea[1] e da Fundamentação da Metafísica dos Costumes (GMS)[2]. O objetivo não é qualificar suas teorias éticas, apenas apontar algumas diferenças e simetrias no pensamento de Aristóteles e Kant sobre o valor moral das ações.[1] Todas as citações diretas da EN são da tradução de Marco Zingano, quando tratar-se de trecho do Tratado da Virtude Moral (I 13 a III 8). Quando a citação não estiver dentro desse tratado, usa-se a tradução em língua inglesa de Irwin (1999).[2] [2] GMS é a sigla em alemão para Grundlegung zur Metaphysik der Sitten, no português, Fundamentação da Metafísica dos Costumes. 

Biografia do Autor

Marina Leal Barão, Universidade Federal de Pelotas
Doutoranda em Filosofia, UFPEL.
Publicado
2022-03-30
Seção
Artigos