A (re) configuração do espaço social com a “mãe água”: uma etnografia a partir da Barragem de Figueira Gorda – Santiago – Cabo Verde
Resumo
O arquipélago Saheliano coloca imenso desafios para o desenvolvimento sustentável. O histórico das secas sem dúvida é a mais preponderância de uma política baseada nos princípios da sustentabilidade, a gestão dos recursos hídricos, no incentivo a agronegócio e o discurso do desenvolvimento rural. Contrariando o paradigma de luta contra a seca, concretizada pela construção de inúmeras barragens em Cabo Verde. O que fez com que os agricultores adequassem a uma nova ordem e estratégia de modernização, das suas práticas e técnicas utilizadas. Pois, caso excepcional, trata-se neste texto, a (re)configuração do espaço social com a implantação da Barragem de Figueira Gorda, obra financiada pelo governo português ao governo de Cabo Verde. Com uma das estratégias de impulsionar os agricultores para uma agricultura virada para o mercado, bem como a gestão da água. Aqui analisaremos como os agricultores estão nesse processo e quais as estratégias utilizadas como forma de responder ao objetivo estabelecidos pelas barragens. A partir de uma etnografia nas imediações da BFG irei trazer os desafios dos agricultores no processo da modernização da agricultura.Copyright (c) 2018 Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia
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