Há um rio que mergulha em mim: ensaio sobre a multiplicidade de caminhos, vidas e experiências no Rio São Francisco (entre Alagoas e Sergipe) e outras antropologias
Resumo
Este texto está sendo elaborado a partir da vivência que tenho estabelecido com o Rio São Francisco, objeto de pesquisa do doutorado. A partir do que propõe Ingold (2015), os sentidos dessas abordagens em relação ao Rio São Francisco e a antropologia, estão implicados na capacidade de desenvolver e articular paisagens com práticas, com habilidades em contato com água, em um passeio e construção de uma canoa, no jogar de uma rede de pesca, no contato com os peixes, proporcionando engajamentos que condicionem em primeiro plano os processos ao invés dos resultados, em que o pesquisador a partir da suas próprias capacidades técnicas, com hábitos possa estar engajado e produzindo narrativas a partir dos usos que se faz do seu corpo em ambientes diversos, nessa aventura junto as águas do Velho Chico, experiência compartilhada por Mol (2005), não estabelecendo padrões de hierarquia, mas antes compartilhando a vida e os moldes de se perceber ao longo do caminho. Quero na verdade produzir uma narrativa antropológica sobre uma fatia da multiplicidade que compõe o mundo de ser do Rio São Francisco.Copyright (c) 2019 Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia
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