Seleção Natural e biossemiótica: biologia e antropologia se renovam

  • Gláucia Silva Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Palavras-chave: Antropologia da Ciência, Antropologia e Biologia, Evolução, Seleção Natural, Natureza e Cultura

Resumo

As contribuições de Richard Lewontin e de Stephan Jay Gould bem como a recente recuperação da semiótica de Jakob von Uexküll, por Kalevi Kull e outros biólogos, propiciam a reformulação do princípio da seleção natural como paradigma unificador da teoria evolutiva, enfatizando os aspectos relacionais e significativos que enredam os seres vivos. Esta abordagem, que vem sendo chamada de biossemiótica, sustenta que os sistemas perceptivos dos seres vivos lhes garantem a capacidade de representação do mundo, devendo ser compreendidos como sujeitos de sua existência, contrariando a visão segundo a qual os organismos seriam apenas produto da seleção de mutações ocorridas ao acaso. O presente trabalho oferece uma reflexão sobre o alcance explicativo da teoria da seleção natural, trazendo as contribuições dos cientistas mencionados.

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Biografia do Autor

Gláucia Silva, Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Professora Titular (UFF)Professora Colaboradora PPGMA UERJProfessora Visitante UFRRJ
Publicado
2020-12-31
Seção
Dossiê Antropologia Biológica