Bioarqueologia da violência e da guerra nas sociedades Andinas pré-coloniais: Discutindo a “Hipótese do Macho Guerreiro”
Resumo
Este trabalho buscou investigar o fenômeno da violência e da guerra nas sociedades andinas pré-coloniais a partir de uma perspectiva Bioarqueológica e sua possível relação com modelos antropológicos evolutivos. Para tanto foi construído um banco de dados com frequências de traumas de violência física em crânios adultos femininos e masculinos, em populações do Arcaico (9500-1800 A.P) ao Horizonte Tardio (474-416 A.P). Análises foram feitas inspiradas na metodologia Intercultural e através de teste de significância estatística Exato de Fisher, com o objetivo de verificar e observar assinaturas bioarqueológicas que corroborem quantitativamente as implicações da Hipótese do Macho Guerreiro (HMG) ao longo da ocupação andina. Como resultados esperava-se observar maior proporção de traumas em crânios masculinos do que em femininos. No entanto apenas alguns resultados quantitativos demonstram esse resultado, havendo também resultados quantitativos que tendem a ser contrários as implicações da HMG. Levantando questionamentos sobre a representatividade empírica desse modelo evolutivo em contexto bioarqueológico. Mesmo assim, devido a limitações de dados, conclui-se que também esses dados ainda são insuficientes para um teste satisfatório, sendo necessário dados mais robustos e melhor contextualizados.Copyright (c) 2020 Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia
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