Marsul: um museu em quarentena
Resumo
O Museu Arqueológico do Rio Grande do Sul, sediado em uma área de 5,6 hectares, com mais de dois mil metros quadrados de área construída, no interior do município de Taquara, RS, tal como todos os museus ao redor do planeta, está com as visitações públicas suspensas e seus colaboradores estão realizando atividades em teletrabalho, em função da pandemia da covid-19. Considerando a história do museu e suas condições nas últimas décadas, a atual situação suscita considerações que nos faz pensar acerca de sua vida enquanto coisa que interage no meio. A tarefa de abordar o tempo presente não é fácil para um historiador de formação, tampouco a tarefa de falar de gestão de museus sem apelar, com cacoetes acadêmicos, para teorias um tanto exógenas. O presente texto, para manter a tradição de romper a tradição, busca refúgio nas teorias e práticas sobre cultura material, para considerar a instituição museológica como “ator” numa “rede”, que constitui e é constituída por “trecos, troços e coisas”, que são “a dimensão concreta das relações sociais”.Copyright (c) 2020 Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia
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