A resistência de movimentos sociais e feminismos negros na Argentina: um país que se crê fenotipicamente branco e culturalmente europeu

  • DENISE LUCIANA DE FATIMA BRAZ University of Texas at Austin
Palavras-chave: Estudos sobre Raça, gênero e movimentos sociais e feminismos negros

Resumo

Neste estudo apresento a luta dos movimentos sociais afrodescendentes, tema central da minha pesquisa de mestrado e do feminismo negro em Buenos Aires, Argentina. Apresentarei suas principais reivindicações e tensões frente ao Estado, com informações atualizadas, já que minha tese foi finalizada em 2017. Para entender a luta desses movimentos será necessário conhecer o contexto histórico que criou o mito de que na “Argentina não tem negros” e os estudos acadêmicos que o desmistifica. Nessa arena de disputa destaco o florescer do feminismo negro e suas demandas, que não encontram espaço na agenda do feminismo hegemônico e nem do movimento afrodescendente. E concluirei analisando algumas “escrevivências” de “outridade” no cotidiano desse grupo.     

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

DENISE LUCIANA DE FATIMA BRAZ, University of Texas at Austin
Brasileira de Minas Gerais, doutoranda do Lozano Long Institute of Latin American Studies, Universidade do Texas em Austin, Estados Unidos. Mestre em Antropologia Social pela Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Buenos Aires, Argentina.E-mail: denisebraz@utexas.edu / Instagram: @denisezarb/ Twitter: @DeniseBrazao
Publicado
2021-06-29