A resistência de movimentos sociais e feminismos negros na Argentina: um país que se crê fenotipicamente branco e culturalmente europeu
Resumo
Neste estudo apresento a luta dos movimentos sociais afrodescendentes, tema central da minha pesquisa de mestrado e do feminismo negro em Buenos Aires, Argentina. Apresentarei suas principais reivindicações e tensões frente ao Estado, com informações atualizadas, já que minha tese foi finalizada em 2017. Para entender a luta desses movimentos será necessário conhecer o contexto histórico que criou o mito de que na “Argentina não tem negros” e os estudos acadêmicos que o desmistifica. Nessa arena de disputa destaco o florescer do feminismo negro e suas demandas, que não encontram espaço na agenda do feminismo hegemônico e nem do movimento afrodescendente. E concluirei analisando algumas “escrevivências” de “outridade” no cotidiano desse grupo.Copyright (c) 2021 Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia
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