Maternidades no contexto do Presídio Estadual Feminino Madre Pelletier, Porto Alegre/RS

Palavras-chave: antropologia do estado, encarceramento feminino, maternidade

Resumo

Este artigo busca compreender o contexto da maternidade dentro do sistema carcerário a partir das concepções da Antropologia do Estado. Para tanto, está amparado em pesquisa etnográfica realizada na Unidade Materno Infantil do Presídio Estadual Feminino Madre Pelletier (PEFMP), em Porto Alegre/RS, com trabalho de campo realizado em julho de 2018. Além da observação participante, foram realizadas entrevistas narrativas com as presas da unidade, tanto grávidas, quanto aquelas com bebês recém-nascidos e conversas informais com agentes e técnicas do PFMP. O texto focalizará as relações de hierarquia e desigualdades presentes neste contexto, seja na relação com técnicas como entre as detentas. Outra constatação refere-se às relações de afeto que perpassam a barreira técnico/presa.

Biografia do Autor

Luiza Dias Oliveira, Universidade Federal de Santa Maria
Mestre em Ciências Sociais/Unisinos. Doutoranda em Comunicação/UFSM.
Miriam Steffen Vieira, Unisinos
Professora curso de Pós-Graduação em Ciências Sociais/Unisinos
Publicado
2021-12-22