The Sequence of Amazon Prehistory: A Methodology for Ethical Science
Resumo
AbstractThis article is about my research on the prehistory of the mainstream lower Amazon in Brazil and problems in research ethics there. The "New Archaeology", my dissertation in the Orinoco, Venezuela, and my museum job led me rethink the human occupation of the tropical forest. I was influenced by 19th century naturalists' research on Amazon archaeology. They recognized an occupation that began thousands of years ago with hunters who made projectile points and monumental rock art and early fishing villagers with pottery and culminated by the time of the European conquest in populous civilizations with mounds and elaborately decorated pottery vessels and figures. But in the mid-twentieth-century, "scientific" archaeologists decided that the sequence had been short and derivative, impeded by the hot, humid tropical forest. They ignored the early cultures and attributed Amazonian cultures to intrusions from the Andes. When radiometric dating contradicted their chronology, they suppressed the problematic dates and when other North Americans came to do research they tried to prevent their excavation permits and criticized them with false statements about their own teams' results. Thus, they involved Brazilian proteges in unethical practices and prevented their rediscovery of the sequence of the 19th century naturalists. ResumoEste artigo é sobre minha pesquisa sobre a pré-história do baixo Amazonas e problemas de ética com a pesquisa nessa região. Os preceitos da "Nova Arqueologia", a minha tese no Orinoco, Venezuela, e meu trabalho museológico me levaram a repensar a ocupação humana da floresta tropical. Fui influenciada pelas pesquisas dos naturalistas do século XIX sobre a arqueologia da Amazônia. Eles reconheceram uma ocupação que começou há milhares de anos com caçadores que faziam pontas de projéteis e arte rupestre monumental, depois com os primeiros pescadores que produziram cerâmica e o auge na época da conquista europeia com civilizações populosas que construíram montículos e vasos e figuras de cerâmica decoradas de forma elaborada. Mas em meados do século XX, os arqueólogos "científicos" decidiram que a sequência havia sido curta e que foi impedida pela floresta tropical quente e úmida. Eles ignoraram as culturas mais antigas e atribuíram às culturas amazônicas como provenientes de intrusões dos Andes. Quando as datações radiométricas contradiziam sua cronologia, suprimiam as datas problemáticas e quando outros norte-americanos vinham fazer pesquisas tentavam impedir suas permissões de escavação e os criticavam com falsas declarações sobre os resultados de suas próprias equipes. Assim, envolveram seus protegidos brasileiros em práticas antiéticas e impediram a redescoberta da sequência dos naturalistas do século XIX.Downloads
Copyright (c) 2022 Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
A revista Tessituras não cobra nenhuma para a submissão e publicação dos textos.
Ao realizar a submissão do texto o(s) autor(es) está (ão) concordando automaticamente com a publicação do mesmo, caso obtenha pareceres positivos dos avaliadores. Com a publicação o(s) autor(es) estará(ão) automaticamente cedendo os direitos autorais do texto para a Revista Tessituras. Os autores somente poderão publicar o mesmo texto em outras obras, veículos e/ou periódicos mediante autorização formal da Comissão Editorial Executiva da Revista Tessituras. Tal procedimento faz-se necessário porque a Revista Tessituras tem o compromisso de publlicar apenas textos originais.
A autoria do trabalho deve ser restrita àqueles que fizeram uma contribuição significativa para a concepção, projeto, execução ou interpretação do estudo relatado. Todos aqueles que fizeram contribuições significativas devem ser listados como coautores. Pessoas que participaram em certos aspectos do projeto de pesquisa devem ser listadas como colaboradores. O autor principal deve garantir que todos os coautores apropriados estejam incluídos no artigo. O autor principal também deve certificar-se que todos os coautores viram e aprovaram a versão final do manuscrito e que concordaram com sua submissão para publicação.
Os textos publicados na revista Tessituras possuem licença CREATIVE COMMONS de atribuição BY. Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem ou criem obras derivadas, mesmo que para uso com fins comerciais, contanto que seja dado crédito pela criação original. Esta é a licença menos restritiva de todas as oferecidas, em termos de quais usos outras pessoas podem fazer de sua obra.