Coletivo Afro Didá e Samba-reggae: instrumentos da contracultura
Resumo
O presente artigo reflete sobre a trajetória de como vem sendo formado os coletivos/blocos afros, em particular, Didá na Bahia, das suas ligações com a religiosidade, mundo ancestrais. Além disso, aborda os coletivos, assim como ritmo musical, samba-reggae como instrumento políticos, artísticos, culturais, educativos que permite a mudança dos paradigmas. Fazendo movimento da contracultura, possibilitando que a comunidade negra do centro histórico de Salvador e demais comunidades estendesse as suas fronteiras, relacionando com as outras culturas e povos. Se fazendo presente nos espaços públicos, isto é, mudança da periferia para centro. Assim, as músicas costuradas nesses coletivos vêm criando espaços para emissão das vozes que historicamente foram silenciados possam ser ouvidas, criando assim impacto no processo da reconstrução da identidade sociocultural negra. O trabalho consiste em compreender o processo da formação sócio-histórica e cultural dos coletivos afros em Salvador como instrumento da luta e da resistência, dos seus impactos na comunidade. O estudo é da abordagem etnográfica, sob levantamento histórico bibliográfico da formação dos blocos afros e da Didá em Salvador, por meio de pesquisa de campo e da realização das entrevistas.Copyright (c) 2024 Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia
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