NECESSIDADE DE MAIOR CRÍTICA ÀS FONTES HISTORIOGRÁFICAS SOBRE OS ÍNDIOS NO BRASIL: CONTRIBUIÇÕES À ETNO-HISTÓRIA, ETNOARQUEOLOGIA E À ARQUEOLOGIA PRÉ-HISTÓRICA
Resumo
As analogias feitas pelo uso de fontes historiográficas (mapas, imagens, manuscritos etc.), principalmente as que abordam os povos indígenas encontrados no Brasil, sem uma metodologia crítica de análise dessas fontes, têm criado algumas armadilhas aos estudos nos campos da etno-história e da etnoarqueologia. Portanto, o que poderia auxiliar no descobrimento da história e das identidades étnicas das inúmeras sociedades tribais remotas ou indígenas sul-americanas, traz cada vez mais encobrimento. Neste sentido, uma dialética serial das fontes se faz extremamente necessária. O panorama do que existe acumulado no Brasil sobre métodos de crítica das fontes historiográficas sobre as sociedades indígenas é extremamente raro, resumindo-se a duas referências: o trabalho de síntese dos grandes contextos sociais de produção das fontes criado pelo sociólogo Florestan Fernandes; e o sistema de observação das particularidades das fontes, a “sociologia dos viajantes”, do antropólogo João Pacheco de Oliveira. Um primeiro passo na direção de uma dialética e serial às referidas fontes seria a combinação desses dois métodos.A revista Tessituras não cobra nenhuma para a submissão e publicação dos textos.
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