PALEOETNOBOTÁNICA Y SUBSISTENCIA DE LOS CONSTRUCTORES DE CERRITOS DEL HOLOCENO TARDÍO EN EL ESTE DEL URUGUAY: ANÁLISIS FITOLÍTICO EN SEDIMENTOS Y ARTEFACTOS ARQUEOLÓGICOS
Resumo
Se presentan los resultados obtenidos del análisis de silicofitolitos en muestras de cinco estructuras monticulares (cerritos de indios) de la región este del Uruguay: CH2D01 estructura B, Cráneo Marcado estructuras A y B y Guardia del Monte estructuras A y B. La combinación de un muestreo denso de la matriz sedimentaria de las estructuras y de extracciones de adherencias en fragmentos cerámicos y superficies activas de instrumentos líticos, aportó nueva información sobre la paleoetnobotánica de los constructores de cerritos, contribuyendo a identificar recursos vegetales silvestres y cultivados con mayor control cronoestratigráfico y contextual. Entre los recursos silvestres se destaca la presencia de palmeras, achiras y ciperáceas desde los momentos más tempranos de construcción de las estructuras, circa 3000 a AP. Fitolitos de cucurbitáceas se registraron también en forma temprana, aunque el análisis morfométrico no permitió discriminar si se trata de especies silvestres o domesticadas. Finalmente, fitolitos de maíz (Zea mays) y porotos (Phaseolus sp.) fueron registrados en los tres sitios, aunque escasamente representados y con una cronología ≤ 2000 AP. A partir de estos resultados, se propone una incorporación tardía de las prácticas productivas y/o una intensificación de las mismas para los últimos ~2000 años.
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