TEMPO E MEMÓRIA DO PASSADO: apreensão de culturas por meio de experiências

  • João Batista Ribeiro Santos Universidade Metodista de São Paulo (Umesp)
Palavras-chave: Temporalidade, periodização, memória, cultura, espaço.

Resumo

A pesquisa sobre o Tempo e as periodizações é conceptualizada, sob vários temas, em disciplina específica. Teoricamente, uma abordagem em que se considere o “período” e o “lugar” num debate transdisciplinar interessa à Ciência, no qual o Tempo seja apresentado como objeto. Informa os problemas apresentados pelas aporias metodológicas e define algumas operações processuais em relação a sistemas culturais. Nesta pesquisa abordaremos o Tempo e a Memória buscando o plano de fundo dos ambientes multiculturais, seja interpretando, seja debatendo postulados históricos e antropológicos, com os quais a arqueologia proporcione a materialidade significante dos objetos. Desta forma, evitaremos as abstrações e relativismos na compreensão das periodizações e lembranças, levando a predominar, perspectivamente, as significâncias objetificadas historicamente. Nossa hipótese é que o Tempo é contado e as Memórias são afixadas conformizados com os usos sociais; nesse sentido, os calendários são utilizados para a instrumentalização da percepção. A nosso ver, basta que a perceptibilidade e as encenações sejam materializadas na objetificação das memórias culturais; portanto, propomos a busca do ritmo das vivências cotidianas como o sentido social da periodização.

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Biografia do Autor

João Batista Ribeiro Santos, Universidade Metodista de São Paulo (Umesp)
Docente da Universidade Metodista de São Paulo (Umesp). Mestre em História Política, pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e mestre e doutorando em Ciências da Religião, pela Universidade Metodista de São Paulo (Umesp).Editor da Revista Caminhando (10.15603/ [DOI - Document Object Identifier]).CV: http://lattes.cnpq.br/0618451218254540
Publicado
2017-06-27