A MORAL E A POLÍTICA SOB A ÉGIDE DA NATUREZA OU NOS ANTÍPODAS DO UNIVERSAL
Resumo
Esse artigo visa problematizar a constituição da moral e da política, tal como fundamentadas por H. Bergson em sua última obra. Trata-se de compreender que essas dimensões da vida humana, ao menos enquanto tendências, mergulham suas raízes na natureza, o que eleva o propósito de conservação da espécie à condição de fim último da existir. Procura-se, assim, interrogar se com a atualização das virtualidades naturais que conformam a presença do homem no mundo, tanto a conduta moral quanto as ações políticas não findam por antagonizar com certos ideais instaurados no limiar da modernidade – e que, sob certas perspectivas, vicejam ainda no imaginário contemporâneo –, a saber: a expectativa de um progresso civilizatório pautado pela emancipação universal e pelo refluxo da violência.(1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
(2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
(3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre)