COGNIÇÃO POR MEIO DE DESCRIÇÃO E A EVOLUÇÃO DE LINGUAGEM

  • John Bolender Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Palavras-chave: Descrição, cognição, linguagem, Russell, Chomsky.

Resumo

É surpreendente que o ser humano possa formar representações mentais de objetos e propriedades que os seus órgãos dos sentidos não foram projetados pela seleção natural para registrar. Isto não é apenas referência deslocada, uma capacidade partilhada com algumas outras espécies. Afinal, referência deslocada pode ser referência para observáveis. Defendo a plausibilidade de desenvolver um programa de pesquisa para explorar como essa capacidade se refere o conhecimento por descrição em um sentido mais ou menos russelliano. Como tal, é um desdobramento acidental da faculdade de linguagem, especificamente a capacidade de construir descrições. Ainda mais especificamente, ele requer a capacidade para formar frases quantificadas, como por variantes da teoria das descrições. Os linguistas têm apresentado evidências de uma operação computacional própria para a faculdade de linguagem, Confluir Interno, que liga variáveis. Defendo a razoabilidade de um programa para explorar a forma como a singularidade humana de Confluir Interno contribui para a nossa capacidade de conhecimento por descrição. 
Publicado
2015-01-01
Seção
Artigos