COGNIÇÃO POR MEIO DE DESCRIÇÃO E A EVOLUÇÃO DE LINGUAGEM
Resumo
É surpreendente que o ser humano possa formar representações mentais de objetos e propriedades que os seus órgãos dos sentidos não foram projetados pela seleção natural para registrar. Isto não é apenas referência deslocada, uma capacidade partilhada com algumas outras espécies. Afinal, referência deslocada pode ser referência para observáveis. Defendo a plausibilidade de desenvolver um programa de pesquisa para explorar como essa capacidade se refere o conhecimento por descrição em um sentido mais ou menos russelliano. Como tal, é um desdobramento acidental da faculdade de linguagem, especificamente a capacidade de construir descrições. Ainda mais especificamente, ele requer a capacidade para formar frases quantificadas, como por variantes da teoria das descrições. Os linguistas têm apresentado evidências de uma operação computacional própria para a faculdade de linguagem, Confluir Interno, que liga variáveis. Defendo a razoabilidade de um programa para explorar a forma como a singularidade humana de Confluir Interno contribui para a nossa capacidade de conhecimento por descrição.(1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
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