FOUCAULT E O NASCIMENTO DO DISCURSO: O ENUNCIADO E O PODER
Resumo
O artigo investiga uma ruptura no pensamento de Foucault e explicita as suas principais referências. Buscamos demonstrar que há dois entendimentos do conceito de arqueologia. O prisma de análise é a linguagem e, para compreendê-la, nos referimos às relações de Foucault com duas tradições, representadas por Heidegger e Wittgenstein. O trabalho investiga também de que forma o segundo campo da arqueologia, no qual as práticas discursivas tomam o lugar da experiência alegórica com a linguagem, ao privilegiar as descontinuidades no lugar da institucionalização dos seus usos correntes, significa uma elaboração original, onde encontramos a trama da linguagem, mais precisamente das práticas discursivas, com o poder.(1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
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