DO “VALOR” DOS “VALORES” À FISIOLOGIA DA ARTE: PRESSUPOSTOS PARA A COMPREENSÃO DE O CASO WAGNERE DE NIETZSCHE CONTRA WAGNER
Resumo
No fragmento póstumo 18[17], Julho-Agosto de 1888, que é a anotação para um novo projeto (“Nós, os Hiperbóreos”), o terceiro livro intitulado “Conflito dos valores” teria três capítulos: “1) Pensamentos sobre o cristianismo; 2) Sobre a fisiologia da arte; 3) Sobre a história do niilismo europeu”. Ora, se Nietzsche pensava a questão da “fisiologia da arte” a partir do “conflito dos valores”, parece ser significativo explorar esta anotação (que precede o último projeto da Transvaloração de todos os valores, elaborada no fim de agosto de 1888), para compreender as perspectivas axiológicas que levaram Nietzsche a escrever O caso Wagner e Nietzsche contra Wagner.(1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
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