A TRANSANIMALIDADE DO HOMEM: UMA PREMISSA DO PRINCÍPIO RESPONSABILIDADE
Resumo
Pretende-se, nesse artigo, mostrar como o conceito de transanimalidade do ser humano serve de fio condutor que fornece pistas para pensar as premissas do princípio responsabilidade formulado por Hans Jonas. Para tanto, analisar-se-á a noção de liberdade natural e seus perigos no que diz respeito ao não-ser, bem como a noção de liberdade dialética da condição humana como parte da singularidade da existência animal. Constatar-se-á que, no caso humano, a evolução da vida atingiu seu ápice, o que se verifica por sua existência transanimal revelada pelas ideias de técnica, arte e metafísica. Chega-se, assim, à noção de que é no humano como transanimal que a liberdade alcança seu auge e, consequentemente, nele se efetiva a demanda da responsabilidade.(1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
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