TEORIAS COSMOLÓGICAS NO ESTOICISMO ANTIGO
Resumo
O presente estudo descreve algumas das principais teses explicativas do sistema do Universo, tal como foi entendido pelos primeiros Estóicos. Se, num primeiro momento, a sua visão se integra em modelos gregos precedentes (no que respeita à sua génese, estrutura, modo de conservação), outros aspectos divergentes há que merecem a nossa atenção. Incorporando uma tradição muito disseminada no Antigo Oriente, da Índia ao mundo árabe e à Mesopotâmia, sobressai a sua teoria da conflagração universal e o conceito de periodicidade cósmica, segundo o qual o Universo se encontra submetido a um eterno movimento de mortes e restaurações. Igualmente de salientar, contra o modelo platónico-aristotélico, é a sua defesa do vazio extra-cósmico que serviu de base ao desenvolvimento de teorias físicas de carácter estritamente estóico.(1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
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