A reformulação do sentido da vida a partir do iluminismo segundo Charles Taylor
Resumo
Nos capítulos 18 e 19 do livro “As fontes do Self”, Charles Taylor busca entender as origens dos principais elementos formadores da identidade contemporânea, o que lhe conduz a uma análise histórica voltada para o fim da idade média e o início da era moderna. Apesar da diversidade dos elementos formadores da identidade moral encontrados nestes períodos, uma questão aparece incomum a todos eles, qual seja: o sentido da vida. O presente artigo visa discorrer sobre este tema e mostrar, com Taylor, que essa questão ultrapassará a compreensão sobre os desígnios divinos, naturais, racionais e de cunho utilitário, – mas não sem arrastar consigo características herdadas de cada um desses períodos – e culminará em um novo modo de pensar. Esta nova concepção, na verdade, estaria diretamente relacionada com o desenvolvimento da capacidade dos indivíduos em aceitarem suas limitações e, com isso, buscarem entender sua irremediável tendência a atribuir sentido a todas as coisas.Referências
DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2016.
ESPINOSA, Baruch de. Ética. São Paulo: Nova Cultural, 2000 (Coleção Os Pensadores).
HEGEL, GWF. Fenomenologia do Espírito. 4ª ed. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2007.
TAYLOR, Charles. As Fontes do Self. São Paulo: Edições Loyola, 4ª edição, 2013.
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