NOVO COSMOPOLITISMO, COMUNIDADES E OCUPAÇÕES
Propostas para viver uma arquitetura do por vir (à venir)
Resumo
O novo cosmopolitismo proposto por Derrida anuncia-se como uma promessa de uma hospitalidade mais justa, aquela que tenta fazer o impossível: se expor sem limites ao que chega começando por acolher sem cálculo e sem reservas o outro singular e não só o cidadão. Neste brevíssimo ensaio procuramos refletir sobre a cidade que vai além da espetacular – considerada por muitos como legítima representante da urbe contemporânea – e os processos sociais que desafiam os limites e paradigmas espaciais existentes, promovendo a desestabilização da ‘zona de conforto espacial’ ao trazerem à luz as populações ignoradas – embora circunscritas nos processos urbanos – e suas potências econômicas, culturais e sociais. Desta maneira, convido aos arquitetos para enxergar além das convencionais fronteiras de percepção das relações entre o Humano e a Arquitetura das Cidades impostas pelo capital. Palavras-chave: Derrida e arquitetura, contramapas, cartografia da hospitalidade, urbanismo contemporâneo, projeto de arquitetura e urbanismo.A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade da Revista PIXO, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto, remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa dos Editores. Obs. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.