Navegando Entre Lenguas Salvajes: Reflexiones Sobre Escrituras Decoloniales, Resistencias Lingüísticas y Experimentaciones Poéticas
Resumo
¿Cómo se analiza la racialización que las mujeres latinoamericanas viven en Suecia? ¿Cómo se escribe dicha racialización desde la experiencia personal y colectiva? ¿Cómo se habla de migración desde un leguaje poético, y encarnado para contrarrestar la alienación colonial que enfrentan las mujeres migrantes? Para responder estas preguntas y continuar interrogando(me/nos), dialogo con propuestas teóricas y metodológicas de los feminismos chicanos, negros y decoloniales, que proponen investigaciones ‘encarnadas’. Investigaciones donde se problematice y politice nuestra experiencia personal y sus implicaciones en nuestros cuerpos. Así, me centraré en prácticas políticas y estéticas de una escritura decolonial que instan a sobrepasar las barreras entre el lenguaje académico y creativo. Reflexionaré sobre el cambio de códigos entre idiomas (inglés-español-sueco) como un recurso retórico de resistencia lingüística. Además, exploraré el uso de la poética en las experiencias de racialización desde una escritura del cuerpo, de la piel, en primera persona. Por último, presentaré las contribuciones teórico-políticas de mis entrevistadas de un mestizaje subversivo y disidente del idioma sueco. De esta manera, estableceré conexiones entre propuestas decoloniales del uso del lenguaje y mi propia propuesta de escritura (otra) donde las lenguas se tornan mestizas, salvajes, impuras e irrumpen el texto con una sonoridad propia.Copyright (c) 2019 Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia
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