Entre jabalíes, murciélagos y virus. Emergencia de nuevos objetos biopolíticos en la bioinseguridad del COVID-19
Resumo
Este artículo analiza la estigmatización de los murciélagos luego del brote de COVID-19 en Uruguay. Desde una perspectiva centrada en los estudios humano-animales, transitamos por la bioseguridad y la ecología política de la conservación, para proponer la existencia de un sesgo taxonómico en la administración de la vida que tuvo una fuerte caja de resonancia en la mediatización del COVID-19. Dialogamos con algunas publicaciones de prensa digital, comentarios de lectores y publicaciones en redes sociales centradas en la estigmatización de los murciélagos y su asociación con formas de vida exóticas. En base a esto, pero fundamentalmente anclados en el repaso teórico, proponemos la emergencia de objetos biopolíticos, entendidos como asociaciones de seres vivos humanos y no humanos que surgen de los eventos epidémicos y que, a su vez, constituyen conceptualmente los propios eventos epidémicos.
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