Os valores da intransigência: premissas normativas e controvérsias econômicas no Brasil
Resumo
Uma característica marcante da comunidade de economistas no Brasil é a divisão entre ortodoxos e heterodoxos, que manifesta dissensos substantivos em um cenário de múltiplos paradigmas disciplinares. Buscando contribuir com a sociologia dos economistas e da ciência econômica, este trabalho enfoca um recorte temático – o debate sobre o desenvolvimento – e explora as bases normativas de diferentes posições teóricas como um fator envolvido nas controvérsias entre economistas no Brasil. Como material para o exame das premissas normativas, recorremos principalmente a livros voltados à difusão de concepções resumidas de distintas orientações teóricas sobre o desenvolvimento. A dimensão axiológica é explorada com ferramentas da análise metateórica em ciências sociais e com a noção de cités de Boltanski e Thévenot. Na conclusão, indicamos algumas possibilidades de pesquisas futuras estimuladas por essa perspectiva.Downloads
Referências
ACEMOGLU, Daron; ROBINSON, James. Por que as nações fracassam: as origens do poder, da prosperidade e da pobreza. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
ALEXANDER, Jeffrey C. Theoretical logic in sociology: positivism, presuppositions, and current controversies. Berkeley: University of California Press,1982.
ALLEN, Robert C. História econômica global: uma breve introdução. L&PM, 2017.
ALSTON, Lee J. et al. Changing social contracts: beliefs and dissipative inclusion in Brazil. Journal of Comparative Economics, v. 41, n. 1, p. 48-65, 2013.
AMADEO, Edward. O que divide os economistas brasileiros. Relatório Especial: Tendências Consultoria Integrada, 2003.
AVSAR, Rojhat B. Mainstream economic rhetoric, ideology and institutions. Journal of Economic Issues, v. 45, n. 1, p. 137-158, 2011.
BABB, Sarah. Managing Mexico: Mexican Economists from Nationalism to Neoliberalism. Princeton, NJ: Princeton University Press, 2002.
BIELSCHOWSKY, Ricardo. Pensamento econômico brasileiro: o ciclo ideológico do desenvolvimentismo. Rio de Janeiro: Contraponto, 2000.
BINDERMAN, C.; COZAC, L.; REGO, J. M. Desenvolvimento do ensino da economia no Brasil. In: Conversas com economistas brasileiros. Editora 34: São Paulo, 1997.
BLAUG, M. Kuhn versus Lakatos, or paradigms versus research programmes in the history of economics. History of Political Economy, v. 7, n. 4, p. 399-433, 1975.
BLAUG, Mark. Metodologia da economia ou como os economistas explicam. São Paulo: Edusp, 1993.
BLYTH, Mark. Great transformations: Economic ideas and institutional change in the twentieth century. Cambridge: Cambridge University Press, 2002.
BOCKMAN, Johanna; EYAL, Gil. Eastern Europe as a laboratory for economic knowledge: The transnational roots of neoliberalism. American Journal of Sociology, v. 108, n. 2, p. 310-352, 2002.
BOLTANSKI, L.; CHIAPELLO, È. O novo espírito do capitalismo. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
BOLTANSKI, Luc; THÉVENOT, Laurent. De la justification. Paris: Gallimard, 1991.
BOYER, Robert. Estado, mercado e desenvolvimento: uma nova síntese para o século XXI? Economia e Sociedade, v. 8, n. 1, p. 1-20, 1999.
BRAUDEL, Fernand. A dinâmica do capitalismo. Rio de Janeiro: Rocco, 1987.
BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos. Globalization and competition: Why some emergent countries succeed while others fall behind. Cambridge: Cambridge University Press, 2010.
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. Novo desenvolvimentismo e ortodoxia convencional. São Paulo em Perspectiva, v. 20, n. 3, p. 5-24, 2006.
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos; OREIRO, José Luis; MARCONI, Nelson. Developmental Macroeconomics: new developmentalism as a growth strategy. London: Routledge, 2014.
CAILLE, Alain; VANDENBERGHE, Frédéric. Por uma nova sociologia clássica: Re-unindo teoria social, filosofia moral e os studies. Petrópolis: Vozes, 2021.
CANTU, Rodrigo. A ciência dos economistas: entre dissensos científicos e clivagens morais. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, Universidade Candido Mendes, Rio de Janeiro, 2009.
CARDOSO, F. Nove clássicos do desenvolvimento econômico. Jundiaí: Paco Editorial, 2018.
CHANG, Ha-Joon (orgs.). Institutional change and economic development. Tokyo: United Nations University Press, 2007.
CHATAURAYNAUD, Francis. Argumenter dans un champ de forces. Essai de balistique sociologique. Paris: Pétra, 2011.
CHATAURAYNAUD, Francis; TORNY, Didier. Les Sombres précurseurs : Une Sociologie pragmatique de l’alerte et du risque. Paris: EHESS, 1999.
COATS, A. W. The sociology of economics and scientific knowledge, and the history of economic thought. SAMUELS, W.; BIDDLE J.; DAVIS, J. A Companion to the History of Economic Thought. Oxford: Blackwell, p. 507-522, 2003.
COATS, Bob. The Sociology and Professionalization of Economics: British and American Economic Essays. London: Routledge, 1993.
CODACE – Comitê de Datação de Ciclos Econômicos. Comunicado de Datação de Ciclos Mensais Brasileiros, Out/2017. Rio de Janeiro: IBRE/FGV, 2017.
CODATO, Adriano; CAVALIERI, Marco; PERISSINOTTO, Renato; DANTAS, Eric Gil. Economic mainstream and power: a profile analysis of Central Bank directors during PSDB and PT governments in Brazil. Nova economia, v. 26, n. 3, pp. 687-720, 2016.
CORRÊA, Diogo Silva. Do problema do social ao social como problema: elementos para uma leitura da sociologia pragmática francesa. Política & Trabalho, n. 40, 2014.
DE HAAN, Peter. Whatever Happened to the Third World? A History of the Economics of Development. Cham: Palgrave Macmillan, 2020.
DEQUECH, David. Applying the Concept of Mainstream Economics outside the United States: General Remarks and the Case of Brazil as an Example of the Institutionalization of Pluralism. Journal of Economic Issues, v. 52, n. 4, p. 904-924, 2018.
DEQUECH, David. Neoclassical, mainstream, orthodox, and heterodox economics. Journal of Post Keynesian Economics, v. 30, n. 2, p. 279-302, 2007.
DEZALAY, Yves; GARTH, Bryant G. The internationalization of palace wars. Chicago: University of Chicago Press, 2002.
DOBBIN, Frank R. The social construction of the great depression: industrial policy during the 1930s in the United States, Britain, and France. Theory and Society, v. 22, n. 1, p. 1-56, 1993.
ERBER, F. Convenções de desenvolvimento no Brasil contemporâneo. Insight Inteligência, v. XI, n. 44, p. 108-130, 2009.
ERBER, Fabio S. As convenções de desenvolvimento no governo Lula: um ensaio de economia política. Brazilian Journal of Political Economy, v. 31, p. 31-55, 2011.
EVANS, Peter. The Challenges of the ‘Institutional Turn’: New Interdisciplinary Opportunities in Development Theory’. In: NEE, V.; SWEDBERG, R. (orgs.). The Economic Sociology of Capitalist Institutions. Princeton: Princeton University Press, pp. 90-116, 2005.
FERNANDEZ, Brena. Retomando a discussão sobre o papel dos valores nas ciências: a teoria econômica dominante é (pode ser) axiologicamente neutra? Episteme, v. 11, n. 23, 2006.
FERREIRA, Pedro C.; VELOSO, Fernando. O desenvolvimento econômico brasileiro no pós-guerra. In: GIAMBIAGI et al. (orgs.). Desenvolvimento econômico: uma perspectiva brasileira. Rio de Janeiro: Elsevier, p. 129-165, 2013
FOURCADE, Marion. Economic sociology and the sociology of economics: What is sociological about the sociology of economics? Some recent developments. Economic Sociology: European Electronic Newsletter, v. 4, n. 2, pp. 30-38, 2003.
FOURCADE, Marion. Economists and societies. Princeton: Princeton University Press, 2009.
FOURCADE, Marion. The construction of a global profession: The transnationalization of economics. American journal of sociology, v. 112, n. 1, p. 145-194, 2006.
FOURCADE, Marion; BABB, Sarah L. The rebirth of the liberal creed: Paths to neoliberalism in four countries. American Journal of Sociology, v. 108, n. 3, p. 533-579, 2002.
FROMM, Erich. O conceito Marxista do Homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1962.
GALA, Paulo. Complexidade econômica: uma nova perspectiva para entender a antiga questão da riqueza das nações. Rio de Janeiro: Contraponto, 2017.
GALA, Paulo; RONCAGLIA, André. Brasil, uma economia que não aprende: novas perspectivas para entender nosso fracasso. São Paulo: Ed. do Autor, 2020.
GANEM, A.; FREITAS, F.; MALTA, M. (Org.). Economia e Filosofia: controvérsias e tendências recentes. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2012.
GIDDENS, Anthony. The constitution of society. Cambridge: Polity, 1984.
GONÇALVES, C. E. S. Desenvolvimento econômico: uma breve incursão teórica. In: GIAMBIAGI et al. (orgs.). Desenvolvimento econômico: uma perspectiva brasileira. Rio de Janeiro: Elsevier, p. 39-62, 2013.
HALL, Peter A. The political power of economic ideas. Princeton: Princeton University Press, 1989.
HAUSMAN, Daniel. Philosophy of Economics. In: ZALTA, Edward. (ed.), The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Fall 2018 Edition), 2018. URL: <https://plato.stanford.edu/archives/fall2018/entries/economics/>.
HAUSMAN, Daniel; MCPHERSON, Michael; SATZ, Debra. Economic analysis, moral philosophy, and public policy. Cambridge: Cambridge University Press, 1996.
HEREDIA, Mariana. Cuando los economistas alcanzaron el poder (o cómo se gestó la confianza en los expertos). Buenos Aires: Siglo XXI, 2015.
HIDALGO, César A.; HAUSMANN, Ricardo. The building blocks of economic complexity. Proceedings of the national academy of sciences, v. 106, n. 26, p. 10570-10575, 2009.
HIRSCHMAN, Albert O. A retórica da intransigência: perversidade, futilidade, ameaça. São Paulo: Companhia das Letras, 2019 (1991).
HIRSCHMAN, Albert. As paixões e os interesses: argumentos políticos para o capitalismo antes de seu triunfo. Rio de Janeiro: Record, 2002.
HUNTINGTON, S. A ordem política nas sociedades em mudança. Rio de Janeiro/São Paulo: Forense-Universitária/Edusp, 1975.
JAMESON, Kenneth P. Has institutionalism won the development debate? Journal of Economic Issues, v. 40, n. 2, p. 369-375, 2006.
JOAS, Hans; KNOBL, Wolfgang. Teoria social: vinte lições introdutórias. Petrópolis: Vozes, 2017.
KATTEL, Rainer; KREGEL, Jan A.; REINERT, Erik S. Classical development economists of the midtwentieth century. In: REINERT, Erik S.; GHOSH, Jayati; KATTEL, Rainer (orgs.). Handbook of alternative theories of economic development. Cheltenham, UK: Edward Elgar Publishing, 2016.
KLÜGER, Elisa. As Sociologias da Ciência Econômica. Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais – BIB, n. 72, p. 101-116, 2011.
KLÜGER, Elisa. Meritocracia de laços: gênese e reconfigurações do espaço dos economistas no Brasil. Tese (Doutorado em Sociologia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017.
LACEY, Hugh. Is science value free? Values and scientific understanding. London: Routledge, 2005.
LATSIS, S. J. Method and appraisal in economics. Cambridge: Cambridge University Press, 1976.
LEBARON, Frédéric. La Croyance économique. Les économistes entre science et politique. Paris: Seuil, 2000.
LEPENIES, Robert. Economists as political philosophers: a critique of normative trade theory. EUI Department of Law Research Paper No. MWP, v. 11, 2014.
LISBOA, M.; SCHEINKMAN, J. A. As dores do crescimento. In: GIAMBIAGI, F.; ALMEIDA JR, M. (orgs.). Retomada do crescimento: diagnóstico e propostas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.
LISBOA, Marcos. A miséria da crítica heterodoxa: primeira parte: sobre as críticas. Revista de Economia Contemporânea, v. 1, n. 2, 1997.
LISBOA, Marcos. A miséria da crítica heterodoxa: segunda parte: método e equilíbrio na tradição neoclássica. Revista de Economia Contemporânea, v. 2, n. 1, 1998.
LISBOA, Marcos; LATIF, Zeina. Democracy and growth in Brazil. Insper Working Paper 311. 2013.
LISBOA, Marcos; PESSOA, Samuel. Crítica ao novo-desenvolvimentismo. Cadernos do Desenvolvimento, v. 11, n. 19, p. 181-189, 2016.
LISBOA, Marcos; PESSOA, Samuel. O valor das ideias: debate em tempos turbulentos. São Paulo: Cia das Letras, 2019.
LOUREIRO, Maria Rita. Os Economistas no governo. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1997.
LOUREIRO, Maria Rita. The Professional and Political Impacts of the Internationalization of Economics in Brazil. In: COATS, Bob (orgs.). The Post-1945 Internationalization of Economics. Durham and London: Duke University Press, p.184-209, 1996.
MARKOFF, John; MONTECINOS, Verónica. The Ubiquitous Rise of Economists. Journal of Public Policy, v. 13, n. 1, p. 37-68, 1993.
MELLO, Fabrício Cardoso de. As transformações de Francis Chateauraynaud: percepção e reflexividade na segunda onda da sociologia pragmática francesa. Sociologia & Antropologia, v. 9, p. 159-184, 2019.
MENDES, Marcos. Inequality, democracy, and growth in Brazil: a country at the crossroads of economic development. London: Academic Press, 2015.
MIROWSKI, Philip. More heat than light: economics as social physics, physics as nature's economics. Cambridge: Cambridge University Press, 1989.
MITCHELL, Timothy. Rule of experts. Berkeley: University of California Press, 2002.
MONASTERIO, Leonardo; EHRL, Philipp. Colônias de Povoamento versus Colônias de Exploração: de Heeren a Acemoglu. Análise Econômica, v. 37, n. 72, 2019.
MONTECINOS, Verónica. Economics: the Chilean story. In: MONTECINOS, Verónica; MARKOFF, John (Ed.). Economists in the Americas. Cheltenham, UK Northampton, MA : Edward Elgar, 2009.
MONTECINOS, Verónica; MARKOFF, John (Ed.). Economists in the Americas. Cheltenham, UK Northampton, MA: Edward Elgar, 2009.
MORGAN, Mary S.; RUTHERFORD, Malcolm. (orgs.). From Interwar Pluralism to Postwar Neoclassicism. Durham and London, N.C.: Duke University Press, 1998.
MYRDAL, Gunnar. Aspectos políticos da teoria econômica. São Paulo: Nova Cultural, 1989.
NISSANKE, Machiko; OCAMPO, José Antonio (orgs.). The Palgrave Handbook of Development Economics: Critical Reflections on Globalisation and Development. Cham: Palgrave Macmillan, 2019.
NORTH, D. Structure and Change in Economic History. New York: W.W. Norton & Company, 1981.
NORTH, D.; THOMAS, R. The Rise of the Western World: a New Economic History. Cambridge: Cambridge University Press, 1973.
NORTHROP, Emily. Normative foundations of introductory economics. The American Economist, v. 44, n. 1, p. 53-61, 2000.
OREIRO, José Luis; GALA, Paulo. O núcleo duro da divergência entre ortodoxos e heterodoxos na economia. In: LISBOA, Marcos; PESSOA, Samuel. O valor das ideias: debate em tempos turbulentos. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
OREIRO, José Luis; MARCONI, Nelson. O novo-desenvolvimentismo e seus críticos. Cadernos do Desenvolvimento, v. 11, n. 19, p. 167-179, 2016.
PERISSINOTTO, Renato; STUMM, Michelli Gonçalves. A virada ideacional: quando e como ideias importam. Revista de Sociologia e Política, v. 25, p. 121-148, 2017.
PETERS, Gabriel. O social entre o céu e o inferno: a antropologia filosófica de Pierre Bourdieu. Tempo Social, v. 24, p. 229-262, 2012.
PINKUSFELD, Carlos; D'AVILA, Júlia Galarza. O debate do desenvolvimento na tradição heterodoxa brasileira. Revista de Economia Contemporânea, v. 13, p. 173-199, 2009.
PINKUSFELD, Carlos; OLIVEIRA, Bruno R. Políticas econômicas, teorias e contextos sociais. In: ARAUJO, V.; MATTOS, F. A economia brasileira de Getúlio a Dilma - novas interpretações. São Paulo: Hucitec, 2021.
PORTES, Alejandro; NAVA, Jean C. Institutions and national development: A comparative study. RES. Revista Española de Sociología, v. 26, n. 1, p. 9-31, 2017.
PRESSER, Mário Ferreira. Ecletismos em dissenso. Estudos Avançados, v. 15, n. 41, p. 49-66, 2001.
PRZEWORSKI, Adam. A última instância: as instituições são a causa primordial do desenvolvimento econômico? Novos estudos CEBRAP, n. 72, p. 59-77, 2005.
REINERT, Erik S. Como os países ricos ficaram ricos ... e por que os países pobres continuam pobres. Rio de Janeiro: Contraponto / Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2016.
REINERT, Erik S.; GHOSH, Jayati; KATTEL, Rainer (orgs.). Handbook of alternative theories of economic development. Cheltenham, UK: Edward Elgar Publishing, 2016.
REISS, Julian. Philosophy of economics: a contemporary introduction. New York and London: Routledge, 2013.
RITZER, George. Explorations in social theory: from metatheorizing to rationalization. London: Sage, 2001.
RODRIK, Dani; SUBRAMANIAN, Arvind. The primacy of institutions. Finance and development, v. 40, n. 2, p. 31-34, 2003.
RONCAGLIA, André; BARBOSA, Nelson (ogs.). Bidenomics nos trópicos. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2021.
ROSA, Hartmut. Wettbewerb als Interaktionsmodus. Leviathan, v. 34, n. 1, p. 82-104, 2006.
ROSANVALLON, Pierre. O liberalismo econômico: história da ideia de mercado. Bauru: Edusc, 2002.
ROSENBERG, Alexander. Economic theory as political philosophy. The Social Science Journal, v. 36, n. 4, p. 575-587, 1999.
ROSSI, Pedro; MELLO, Guilherme. Choque recessivo e a maior crise da história: a economia brasileira em marcha à ré. Nota do Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica - IE/UNICAMP, n. 1, 2017.
SALLUM JR, Brasilio. O Brasil sob Cardoso: neoliberalismo e desenvolvimentismo. Tempo social, v. 11, p. 23-47, 1999.
SAMUELS, Warren J. An essay on the nature and significance of the normative nature of economics. Journal of Post Keynesian Economics, v. 10, n. 3, p. 347-354, 1988.
SCHUMPETER, Joseph. História da análise econômica. I Parte: Introdução, objetivo e método. Rio de Janeiro: USAID/Editora Fundo de Cultura, 1964.
SILVA, Patricio. Technocrats and politics in Chile: from the Chicago Boys to the CIEPLAN Monks. Journal of Latin American Studies, v. 23, n. 2, p. 385-410, 1991.
SIMMEL, Georg. Soziologie der Konkurrenz. Neue Deutsche Rundschau (Freie Bühne), v. 14, n. 10: 1009–1023, 1903.
VALDÉS, Juan Gabriel. Pinochet's economists: The Chicago school of Economics in Chile. Cambridge: Cambridge University Press, 1995.
VANDENBERGHE, Frédéric. Metateoria, teoria social, teoria sociológica: prefácio à tradução brasileira. In: Uma história filosófica da sociologia alemã. São Paulo: Annablume, 2012.
VANDENBERGHE, Frederic. Pós-humanismo ou a lógica cultural do neocapitalismo global. São Paulo: Annablume, 2017.
VENTURA, Tailiny; CASONATO, Lucas. A epistemologia de Imre Lakatos e sua (in) aplicabilidade à teoria econômica. Revista de Economia, v. 42, n. 77, p. 173-192, 2021.
WEINTRAUB, E. Roy. General equilibrium analysis: Studies in appraisal. Cambridge: Cambridge University Press, 1985.
WERNECK, Alexandre. Sobre a tradução. In: BOLTANSKI, L.; THÉVENOT, L. A Justificação. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2020.
YONAY, Yuval P. The Struggle Over the Soul of Economics: Institutionalist and Neoclassical Economists in America Between the Wars. Princeton, N.J.: Princeton University Press, 1998.
Copyright (c) 2021 Autor e Revista
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do(a) autor(a), com direitos de primeira publicação para a revista. Os artigos são de uso gratuito em aplicações exclusivamente acadêmicas e educacionais e, portanto, não-comerciais.