Jogos recreativos melhoram os fatores de risco cardiovascular em crianças e adolescentes com dislipidemia e obesidade abdominal: Um estudo piloto

  • Nilton Rosini 16ª Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional em Brusque
  • Rodrigo Rosini Gerência de Saúde –Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional em Brusque - 16ª SDR - Brusque-SC, Brasil
  • Elisa Bruns Secretaria de Educação - Prefeitura Municipal de Guabiruba-SC, Brasil
  • Grasiele Camillo Secretaria de Educação - Prefeitura Municipal de Guabiruba-SC, Brasil.
  • Marcos Machado Departamento de Análises Clínicas, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis-SC, Brasil
  • Edson Silva Departamento de Análises Clínicas, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis-SC, Brasil
Palavras-chave: Crianças, Adolescentes, Lipoproteínas, Dislipidemia, Atividade Motora, Obesidade

Resumo

O objetivo do presente estudo piloto foi verificar se a prática de jogos recreativos e cooperativos promove modificação dos fatores de risco cardiometabólicos em crianças e adolescentes. Vinte e seis estudantes (15 meninos), com idade entre oito e 12 anos, portadores de dislipidemias e/ou obesidade abdominal participaram desse estudo. As atividades recreativas e de lazer foram realizadas 2 h/dia, três vezes por semana, durante 3,5 meses, e foram supervisionadas por profissional de Educação Física. No início e no final do estudo, amostras de sangue foram coletadas (jejum 12-14 h) para as análises bioquímicas. Além disto, foram realizadas medidas antropométricas por métodos padronizados. De acordo com os resultados, houve melhoras significativas na concentração de HDL-colesterol (+3,7%), triglicérides (-25,4%), índice de Castelli I (-7,1%), ácido úrico (-15,4%), circunferência da cintura (-5,4%) e relação circunferência da cintura/altura (-4,3%). Pode-se concluir que a prática de jogos recreativos e cooperativos promoveu melhoras cardiometabólicas, particularmente nos parâmetros lipídicos e na obesidade central, nas crianças e adolescentes com dislipidemias e/ou obesidade abdominal que participaram desse estudo. Sugere-se, assim, que a atividade física na criança e no adolescente, visando à prevenção dos fatores de risco para as doenças cardiovasculares, não requer a adoção de treinamento intensivo de exercícios físicos que exijam a capacidade máxima do praticante.

Biografia do Autor

Nilton Rosini, 16ª Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional em Brusque
- Concursado do Ministério da Saúde, cedido a Gerência de Saúde da 16ª Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional em Brusque - Área: Desenvolvimento de Projetos setor de Saúde da Gerência. - Professor Substituto Departamento de Análises Clínicas na Faculdade de Farmácia da Universidade da Região de Joinville - UNIVILLE, disciplina Bioquímica e Urinálise (08/2007 a 12/2009); - Professor Substituto Concursado do departamento de Análises Clínicas da Faculdade de Farmácia e Análises Clínicas da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, disciplina de Bioquímica II - Urinálise (08/2007 a 07/2009).
Rodrigo Rosini, Gerência de Saúde –Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional em Brusque - 16ª SDR - Brusque-SC, Brasil
Gerência de Saúde –Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional  em Brusque - 16ª SDR - Brusque-SC, Brasil
Elisa Bruns, Secretaria de Educação - Prefeitura Municipal de Guabiruba-SC, Brasil
Secretaria de Educação - Prefeitura Municipal de Guabiruba-SC, Brasil
Grasiele Camillo, Secretaria de Educação - Prefeitura Municipal de Guabiruba-SC, Brasil.
Secretaria de Educação - Prefeitura Municipal de Guabiruba-SC, Brasil.
Marcos Machado, Departamento de Análises Clínicas, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis-SC, Brasil
Departamento de Análises Clínicas, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis-SC, Brasil
Edson Silva, Departamento de Análises Clínicas, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis-SC, Brasil
 -Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis-SC, Brasil-Departamento de Análises Clínicas, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis-SC, Brasil
Publicado
2014-02-28
Seção
Artigos Originais