GÊNERO, EDUCAÇÃO E ARTES VISUAIS: ACONTECIMENTOS E DOCUMENTOS CURRICULARES OFICIAIS
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Resumo
Considera-se que os assuntos sobre as questões relativas a corpo e sexualidade não são muito comuns no currículo escolar, seja pela omissão das/os gestoras/es ou até mesmo pela opção e/ou receio das/os próprias/os docentes. Assim, o presente texto, a partir de uma revisão bibliográfica, objetiva refletir sobre como alguns acontecimentos de censura em nosso país, nos últimos anos, e os documentos curriculares oficiais que excluem as abordagens sobre gênero, podem repercutir nas experiências sociais e culturais, direcionando as práticas curriculares na atualidade. Desse modo, são utilizados alguns aportes teóricos de autoras/es que discutem sobre gênero, diversidade e desigualdade, tais como: Biroli (2018); Lins, Machado e Escoura (2016). Além destes referenciais teóricos, apresenta-se ainda uma discussão sobre os episódios de censura ocorridos nos últimos anos, tanto nas Artes Visuais quanto na Educação. O primeiro episódio foi o fechamento da exposição Queermuseu, no Santander Cultural, em Porto Alegre, no ano de 2017; e o segundo se deve à censura do livro em quadrinhos da Marvel “Vingadores - A Cruzada das crianças” na Bienal do Livro do Rio, em 2019. Ademais, observa-se o fato de que assuntos sobre as questões de gênero não são mencionados no documento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O estudo evidencia a relevância de um mundo mais plural. Para tanto é necessário a desconstrução dos pensamentos generificados que ainda se fazem presentes nas abordagens teóricas, e até mesmo nas práticas pedagógicas e curriculares das escolas.
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Como Citar
Lopes de Souza, F., & Lorea Leite, M. C. (2024). GÊNERO, EDUCAÇÃO E ARTES VISUAIS: ACONTECIMENTOS E DOCUMENTOS CURRICULARES OFICIAIS. D’GENERUS: Revista De Estudos Feministas E De Gênero, 1(1), 445-462. Recuperado de https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dgenerus/article/view/23061
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Seção
Artigos
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Referências
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