NEGROS (IN)DÓCEIS: A PRODUÇÃO DO CONTROLE E DO PUNIR NO(S) CORPO(S) FEMININO(S) NEGRO(S) QUE HABITAM AS PRISÕES
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Resumo
A escrita apresenta os movimentos de pesquisa acerca dos corpos que habitam as prisões, a partir de uma perspectiva teórico crítica desenvolvida pela autora Juliana Borges e pelo autor Michel Foucault. Trata-se de pesquisa de abordagem qualitativa na qual buscamos responder a seguinte questão: quais são os corpos, que habitam as prisões brasileiras? Nesse sentido, designamos os corpos negros como sujeitos (in)dóceis, submetidos as práticas de controle, de vigilância e de repressão, com intuito de abolir a sua representação simbólica e física, entendidas como princípios da colonialidade do poder, a qual se vale da observação e vigilância para ‘educar’ e enquadrar os corpos negros na norma. Além disso, problematizamos os altos índices de encarceramento das mulheres negras, principalmente como outro modo de aprisionamento que consolida cotidianamente o racismo e as práticas de opressão e violência contra as mulheres. Tendo assim, a sua liberdade inviabilizada e cerceada em prol de uma dinâmica colonial, a qual justifica a preferência por determinados corpos na posição de dominados, a partir de um sistema que age de modo a legitimar o poder disciplinar.
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Como Citar
Diogo, H. R. S. M., & Ribeiro, T. de M. (2024). NEGROS (IN)DÓCEIS: A PRODUÇÃO DO CONTROLE E DO PUNIR NO(S) CORPO(S) FEMININO(S) NEGRO(S) QUE HABITAM AS PRISÕES. D’GENERUS: Revista De Estudos Feministas E De Gênero, 1(1), 203-217. Recuperado de https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/dgenerus/article/view/23137
Edição
Seção
Artigos
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Referências
ARAUJO, 2019, p.48
ROSA et.al, 2019, p.88
ASSUMPÇÃO, 2017, p.20
SANTOS,1983, p.20
BORGES,2019, p.21
FOUCAULT, 2010, p.133
FOUCAULT, 2010, p.164
FOUCAULT, 2010, p.177
GOMES, 2016, p.18
ALVES,2017, p.117
ALVES, 2017, p.116
GOMES, 2016, p.26
BORGES,2019, p.59
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