O “FAZER-SE” DOS AGRICULTORES FAMILIARES COMO SUJEITOS DE DIREITOS

  • Everton Lazzaretti Picolotto
Palavras-chave: agricultura familiar, sujeitos de direitos, sindicalismo dos trabalhadores rurais, sindicalismo da agricultura familiar, cidadania.

Resumo

O processo de reconhecimento dos agricultores familiares como sujeitos de direitos apesar de ser recente quando pensado a partir da trajetória do sindicalismo rural brasileiro demonstra ter suas primeiras raízes ainda na constituição da legislação trabalhista-sindical dos anos de 1930. Visando explorar esse processo, o artigo tem por objetivo analisar a emergência dos agricultores familiares como sujeitos de direitos na sociedade brasileira contemporânea. Analisa-se os processos de formação do sindicalismo rural e de expansão da legislação trabalhista para os trabalhadores rurais como forma de realização de uma “cidadania regulada” até a década de 1970; o questionamento do sindicalismo oficial, a estruturação de um “novo sindicalismo” e a emergência de novos atores sociais no campo, que possibilitaram a ampliação dos espaços de cidadania no período de redemocratização do Brasil; a “crise” do novo sindicalismo, a criação de novas estruturas sindicais “por fora” da estrutura oficial (sindicalismo da agricultura familiar) e a emergência dos “agricultores familiares” como sujeitos de direitos no período recente.

Biografia do Autor

Everton Lazzaretti Picolotto
Publicado
2014-03-28
Edição
Seção
Artigos