PROJETAR COM
O projeto de arquitetura como uma rede sociotécnica de pesquisa-ação-concepção coletiva de uma escola de educação infantil
Resumo
O artigo parte do entendimento que o projeto de arquitetura é um artefato sociotécnico (LATOUR, 2011). Como tal, envolve um coletivo de humanos e não-humanos associados que inscrevem e negociam seus múltiplos interesses e realidades (MOLL,2008) na construção de um “mundo comum” (STENGERS, 2005). O processo de projeto contempla investigações “sobre” a rede sociotécnica, “para” a concepção do edifício, realizada “pela” ação conjunta dos atores, caracterizando uma pesquisa-ação integral (DESROCHE, 2006). Nessa rede, os objetos de fronteira são atores não humanos capazes de identificar e superar fronteiras entre os diversos atores (STAR & GRISEMER, 1989). Cabe ao arquiteto mediar a inserção desses objetos na rede a fim de promover as mediações necessárias, de modo que o projeto contemple às múltiplas realidades envolvidas. Assim sendo, faz-se necessário incluir nas práticas de formação do arquiteto o desenvolvimento de repertório, assim como a habilidade de adaptação e criação desses objetos.A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade da Revista PIXO, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto, remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa dos Editores. Obs. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.