(CON)CURSOS DE PROJETO
Anotações sobre arquiteturas-outras
Resumo
Para além da consensual importância cultural dos concursos de projetos, problematizase aqui a dimensão democrática dos mesmos e o seu potencial como gerador de danos, ao abstrair conflitos existentes e emergentes. Desde aí, objetiva-se levantar questões referentes aos seus moldes, o que, ao desestabilizar a cultura sobre o tema, pode se justificar. Parte-se da premissa que concursos-outros implicariam em adotar procedimentos participativos e inclusivos e em buscar resultados processuais e abertos, como forma de garantir o acesso à cidadania e o consequente direito à cidade. Questionando-se como tais procedimentos podem ser inseridos nos concursos, dois estudos de casos são explorados de forma qualitativa – o Mercado Distrital do Cruzeiro (2011 – MG) e o Mercado Público de Lages (2014 – SC). Explicita-se meios e fins distintos nesses concursos e, consequentemente, contradições de uma cultura de concursos que, ao tomar o senso democrático como construção ou como premissa, revela diferentes níveis de comprometimentos estético-ético-políticos.A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade da Revista PIXO, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto, remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa dos Editores. Obs. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.