Afetividades, corporeidade e a tecnologia no campo educacional: dialogando com memórias estéticas de uma pandemia

Resumo

Com o intuito de refletir sobre as contribuições e limitações da tecnologia para a educação a partir da experiência corpórea e estética da pandemia construída na virtualidade, apresenta-se esse estudo desenhado a partir de três experiências narradas durante a pandemia de COVID-19. Pauta-se em um referencial fenomenológico, no qual corporeidade está imbricada à nossa forma de existir no mundo. As três narrativas apresentadas como forma de descrever as experiências pandêmicas das autoras e do autor foram analisadas à luz da análise textual discursiva. Dessa análise, emergiram quatro categorias: (a) as imposições dos tempos e espaços próprios (re)criados na pandemia, muitas vezes em oposição aos tempos e espaços habituais da rotina pré-pandemia; (b) A contínua imposição da lógica capitalista/produtivista e tecnicista nos contextos específicos da educação na pandemia (c) a cultura corporal (re)criada a partir das interações à distância, com mediação das tecnologias; (d) o “novo incorporado” a partir das vivências do/no “novo normal”.

Biografia do Autor

Valeria Iared, Universidade Federal do Paraná

Doutora em Ciências pela Universidade Federal de São Carlos. Atualmente, é Professora Adjunta na Universidade Federal do Paraná.

Lakshmi Juliane Vallim Hofstatter, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Professora Adjunta da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Leciono nas áreas de Ensino de Ciências e Educação Ambiental. Sou doutora em Ciências e mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Especialista em Ensino de Ciências pelo Instituto Federal de Alagoas (IFAL). Bacharela e Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Pesquiso nas áreas de Educação Ambiental, Ensino de Ciências e Biologia. Me interesso pelos caminhos da aprendizagem humana e pelas relações dos seres humanos com a biodiversidade e com mundo, nas sua diversidade de formas e expressões culturais. 

Cae Rodrigues, Universidade Federal de Sergipe

Professor Adjunto na Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Sergipe. Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente - PRODEMA (Mestrado e Doutorado). Licenciado em Educação Física (UFSCar - 2003), Mestre em Educação (UFSCar - 2007 - pesquisa financiada pela CAPES), Doutor em Educação (UFSCar - pesquisa financiada pelo CNPq / Sanduíche financiado pelo CNPq em Monash University com supervisão do Prof. Dr. Phillip G. Payne). Pós-Doutorado na La Trobe University (Victoria, Austrália, 2018 - financiado pela instituição de origem). 

Publicado
2025-10-31