COMPOSIÇÃO QUÍMICA E CITOTOXICIDADE DE Origanum vulgare L. E Rosmarinus officinalis L.

  • Daiane Einhardt Blank Universidade Federal de Pelotas
  • Gabriela Hörnke Alves
  • Rogerio Antonio Freitag
  • Rayra Almeida Correa
  • Silvia de Oliveira Hubner
  • Marlete Brum Cleff

Resumo

Levando em consideração o potencial antimicrobiano de produtos naturais, o presente estudo teve como objetivo estudar a composição química e citotoxicidade de óleos essenciais e extratos aquoso e etanólico de Origanum vulgare e Rosmarinus officinalis. A identificação química dos óleos essenciais foi realizada por cromatografia gasosa com detector de ionização de chama (GC/FID) e dos extratos por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). A citotoxicidade foi medida pelo método do MTT nas linhagens celulares MBDK, RK13, MDCK e CRFK. Os principais compostos detectados nos óleos de O. vulgare, foram α-terpineno, γ-terpineno, linalol, 4-terpineol e timol, enquanto no óleo de R. officinalis foram α-pineno, canfeno, 1,8-cineol e cânfora. Nos extratos aquoso e etanólico foram encontrados ácido rosmarínico, ácido carnósico, luteolina, canferol, apigenina e quercetina. As análises demostraram maior citotoxicidade nos óleos essenciais, seguida pelos extratos etanólicos, tanto de O. vulgare como de R. officinalis, embora também dependente da linhagem celular. Os resultados sugerem que os compostos α-terpineno, γ-terpineno, linalol, 4-terpineol e timol, presentes no óleo essencial do O. vulgare, assim como α-pineno, canfeno, 1,8-cineol e cânfora, presentes no óleo essencial de R. officinalis, possuem maior potencial de citotoxicidade.

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Publicado
2017-06-01
Como Citar
Blank, D. E., Alves, G. H., Freitag, R. A., Correa, R. A., Hubner, S. de O., & Cleff, M. B. (2017). COMPOSIÇÃO QUÍMICA E CITOTOXICIDADE DE Origanum vulgare L. E Rosmarinus officinalis L. Science and Animal Health, 4(2), 117-130. https://doi.org/10.15210/sah.v4i2.6569
Seção
Ciência Veterinária Básica