A HIPÓTESE DA LINGUAGEM DO PENSAMENTO DE JERRY FODOR: ALCANCES E LIMITES DE UMA TEORIA DA MENTE
Resumo
O eixo desta investigação é a noção de linguagem inata e interna, proposta por Jerry Fodor, que teve como principal desafio a tradição analítica do século XX, a qual se fundamentou no antimentalismo de Wittgenstein e na sua negação de uma linguagem privada. A hipótese da “linguagem do pensamento” pode ser equivocadamente associada ao conceito de linguagem natural. Por isso, Fodor sugere uma distinção entre tais linguagens, visto que a do pensamento deve ser compreendida como manipulação “interna” de símbolos. Esta noção de “interno” tem gerado controvérsias quando confrontada com a tradição wittgensteiniana. Neste trabalho, apresentamos os alcances e limites da hipótese fodoriana de uma linguagem do pensamento, almejando especificamente discutir o impasse quanto à noção de “interno” suscitado por tal hipótese.(1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
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