AVALIAÇÃO DE MÉTODOS PARA OBTENÇÃO DE PROTEÍNAS RECOMBINANTES

  • Alceu Gonçalves Santos Junior Universidade Federal de Pelotas
  • Renan Eugênio Araujo Piraine Programa de Pós-graduação em Biotecnologia, Centro de Desenvolvimento Tecnológico, UFPel
  • Rodrigo Casquero Cunha Programa de Pós-graduação em Biotecnologia, Centro de Desenvolvimento Tecnológico, UFPel
  • Leandro Quintana Nizoli Faculdade de Veterinária, UFPel
  • Renato Andreotti Embrapa Gado de Corte, Campo Grande, MS
  • Fábio Pereira Leivas Leite Núcleo de Biotecnologia, Centro de Desenvolvimento Tecnológico, UFPel

Resumo

A utilização de Pichia pastoris para a produção de proteínas recombinantes apresenta inúmeras vantagens que esse sistema agrega, destacando-se a exportação das moléculas para o meio extracelular. Isto permite que a obtenção das proteínas possa ser realizada por métodos de precipitação, com uso de sais neutros ou solventes orgânicos, sem trazer prejuízos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a utilização de sulfato de amônio, acetona e metanol para obtenção da proteína recombinante Bm86 do carrapato Rhipicephalus microplus expressa por P. pastoris. A ação provocada pelos solventes orgânicos ocasionou uma solubilidade parcial das proteínas. Na quantificação por densitometria da proteína rBm86-CG, verificou-se que utilizando acetona (1:2) foi obtido 30,3 mg/L, metanol (1:2) 60,5 mg/L e com sulfato de amônio a 70% (83,5 mg/L). A manutenção das características antigênicas após a precipitação foi verificada pela técnica de Western Blot, sendo que a proteína rBm86-CG obtida pelos três métodos foi reconhecida por anticorpos específicos. Os resultados sugerem que a precipitação com sais neutros e solventes orgânicos pode ser utilizada para obtenção de proteínas recombinantes como a rBm86-CG, sem trazer prejuízos a sua antigenicidade.

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Publicado
2017-11-06
Como Citar
Santos Junior, A. G., Piraine, R. E. A., Cunha, R. C., Nizoli, L. Q., Andreotti, R., & Leite, F. P. L. (2017). AVALIAÇÃO DE MÉTODOS PARA OBTENÇÃO DE PROTEÍNAS RECOMBINANTES. Science and Animal Health, 5(2), 166-177. https://doi.org/10.15210/sah.v5i2.11387
Seção
Biotecnologia