Reflexiones sobre la articulación estado-sociedad civil en las políticas de la memoria en Argentina

  • Luciana Messina
DOI: https://doi.org/10.15210/rmr.v8i15.10129

Resumo

En este artículo me propongo reflexionar sobre la relación entre las organizaciones de la sociedad civil y las agencias estatales en las actuales políticas de la memoria en Argentina. Para ello, analizaré algunas de las tensiones entre los actores sociales que formaron parte de la “recuperación” del predio donde funcionó el ex centro clandestino de detención conocido como Olimpo y del proceso de institucionalización del programa de memoria que tiene lugar en él. Dichas tensiones pusieron de relieve algunas de las  dimensiones cruciales de las políticas vinculadas a la constitución de espacios de la memoria, tales como el rol del Estado y los actores legitimados para llevarlas adelante. Desde una perspectiva etnográfica, me propongo describir y analizar las diferentes concepciones “nativas” sobre cuestiones tales como cuál fue el rol del Estado en la “recuperación” y cuál debiera ser su papel en la gestión del predio.

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Publicado
2016-12-30
Edição
v. 8 n. 15 (2016)
Seção
Artigos
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