A Ética nas Políticas Públicas do Patrimônio Cultural Imaterial: Entrevista com Marc Jacobs

Resumo

Desde que foi adotada (2003), a Convenção para a  Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da UNESCO continua a suscitar interrogações e a constituir um campo de negociação quanto à sua implementação nas políticas públicas do patrimônio cultural dos países que ratificaram o documento. As questões éticas estão atualmente no centro da discussão com a recente adoção de 12 princípios éticos que pretendem guiar as estratégias de salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial. Nesta entrevista com Marc Jacobs, realizada durante a sua visita à Universidade de Évora, refletimos sobre o impacto da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial nas políticas nacionais, os seus problemas e oportunidades. Marc Jacobs (1963) é Professor de Estudos Críticos de Patrimônio na Vrije Universiteit Brussel. É desde 2008 director da Faro (Flemish Interface Centre for Cultural Heritage), uma organização belga para o setor do patrimônio cultural (material e imaterial). É desde 2014 o coordenador da Universiteit Brussel. Participou na qualidade de representante da Bélgica na redação da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial (2003) e em vários grupos de trabalho durante o primeiro Comité Intergovernamental da Convenção (2006-2008).

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Biografia do Autor

Ana Carvalho, Universidade de Évora
Post-doctoral researcher at the Interdisciplinary Centre for History, Cultures and Societies (CIDEHUS) of the University of Évora and member of the UNESCO Chair in Intangible Heritage and Traditional Know-How: Linking Heritage of the University of Évora. Holds a PhD in History and Philosophy of Science, specialization in Museology (2015) and a master degree in Museology. Her research focuses on museums and cultural heritage (tangible and intangible) and national public policies in intangible cultural heritage.
Publicado
2017-01-31
Seção
Entrevistas