O imaginário nas obras de Molina e Berega: (re)construindo signos

  • Jacqueline Ahlert Universidade de Passo Fundo
  • Maria Goreti Betencourt

Resumo

O presente artigo objetiva versar, de forma introdutória, sobre as representações simbólico-visuais que compõe as obras dos artistas Molina Campos e Berega, estabelecendo interfaces com obras do passado histórico da arte e propondo uma relação sígnica vinculada ao repertório iconográfico ocidental, como elemento constitutivo de imaginários sociais. Ambos os artistas, representaram os modos e as práticas cotidianas das pessoas no pampa sulino, tanto sul-rio-grandense quanto argentino, de um modo particular e semelhante. Propõe-se conduzir um discurso que reconfigure os imaginários manifestos nas obras, seus signos de ligação e as possibilidades emocionais que expressam, levando em conta a estética kitsch, presente nas representações analisadas. 

Biografia do Autor

Jacqueline Ahlert, Universidade de Passo Fundo
Doutora em História Ibero-americana pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Possui graduação em Artes Plásticas, habilitação em Educação Artística pela Universidade de Passo Fundo (2004) e mestrado em História pela Universidade de Passo Fundo (2007). Professora Programa de Pós-Graduação em História (PPGH Me-Do) do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas e da Faculdade de Artes e Comunicação - UPF. Pesquisadora do Programa de Pesquisas Interdisciplinares da Região Platina Oriental, que recebe apoio do CNPq e da PUCRS, e pesquisadora-responsável pelo inventário do acervo de estatuária missioneira e colonial, do Laboratório de Cultura Material e Arqueologia (LACUMA) - PPGH-UPF. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em História da Arte, atuando principalmente nos seguintes temas: história e cultura americana, interpretação de cultura material e imaginária colonial platina.
Publicado
2017-06-11