Memórias, territorialidades e identidades do quilombo Santana dos Pretos, Pinheiro, MA: experienciando memórias pela interdisciplinaridade

DOI: https://doi.org/10.15210/rmr.v13i25.18185

Resumo

Neste trabalho discutiremos o significado de memória coletiva a partir da reflexão sobre as experiências da comunidade quilombola Santana dos Pretos, município de Pinheiro, Maranhão. Tal debate se faz com a compreensão da construção da identidade quilombola que se apresenta em múltiplas formas de serem apreendidas, bem como, suas conexões com um fazer histórico, antropológico e geográfico. O trabalho foi realizado acionando elementos da história oral para buscar as experiências dos sujeitos envolvidos na composição coletiva da comunidade. Assim, realizamos uma pesquisa bibliográfica, documental e trabalhos de campo em que fizemos entrevistas com informantes da comunidade. Dessa maneira, demonstrou-se que a identidade (ALMEIDA, 2002; BAUMAN, 2005) é apropriada cambialmente através do território, da memória coletiva e da etnicidade contemporânea, propondo, ainda, a ideia de um “experienciar” (GOLDMAN, 2006), que faz parte da construção do que é ser quilombola.

Biografia do Autor

Arkley Marques Bandeira, Universidade Federal do Maranhão
Docente do Ensino Superior da Universidade Federal do Maranhão - Campus de Pinheiro, Curso de Licenciatura em Ciências Humanas. Integra o Programa de Pós-graduação em Cultura e Sociedade PGCult - UFMA, como membro permanente na Linha de Pesquisa Cultura, Educação e Tecnologia; é coordenador do Observatório Cultural do Maranhão - PGCult - UFMA e a Casa da Memória do Instituto do Ecomuseu do Sítio do Físico, em São Luís - MA. Doutor em Arqueologia pela Universidade de São Paulo (2013)
Sávio José Dias Rodrigues, Universidade Federal do Maranhão
Professor Adjunto II da UFMA, na Licenciatura em Estudos Africanos e Afro-Brasileiros e no Programa de Pós-Graduação em Geografia. Integrante do Núcleo Interdisciplinar em Estudos Africanos e afro--brasileiros (NIESAFRO/UFMA), do Núcleo de Estudos Geográficos (NEGO/UFMA) e do Grupo de Pesquisas sobre Trabalho Escravo Contemporâneo (GPTEC/UFRJ). Doutor em Geografia pela Universidade Federal do Ceará.
Alipio Felipe Monteiro dos Santos, Universidade Federal do Maranhão
Licenciado em Ciências Humanas, com habilitação em História, pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA); especialização em História e Cultura Afro-brasileira; Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (PGCult-UFMA). Membro do grupo de pesquisa Epistemologia da Antropologia (UFMA), e Cosmopolítica e Relação Natureza/Cultura (UFMA).
Publicado
2021-07-15
Edição
v. 13 n. 25 (2021): Fruição Patrimonial
Seção
Dossiê
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