Intervenção e atribuição de valor em patrimônio industrial: o caso do porto de Pelotas – RS

DOI: https://doi.org/10.15210/rmr.v14i27.23005

Resumo

O interesse pela preservação do patrimônio industrial atrai a atenção pública na década 1960, após algumas demolições de preexistências industriais. Para o presente artigo, pretende-se desenvolver uma análise crítica das intervenções realizadas nas pré-existências industriais da região do porto na cidade de Pelotas – RS.

A metodologia de estudo adotada é revisão bibliográfica, levantamento fotográficos do antigo sítio industrial e análise de atribuição de valores dessas preexistências, de acordo com a teoria de Alois Riegl[1] (2006) e Meneses (2012). De modo a fomentar o debate e a reflexão sobre possíveis abordagens metodológicas para intervenções em patrimônio industrial.


[1] Riegl escreveu sua teoria sobre valores em 1903. O livro original foi escrito em alemão, com o título Der moderne Denkmalkultus: sein Wesen und seine Entstehung, e em 1984 foi traduzido para o francês. Em todas as citações do artigo utilizaremos a edição traduzida do francês para o português, publicada em 2006

Biografia do Autor

Aline de Oliveira Mendes, PROARQ - UFRJ
Doutoranda no PROARQ/UFRJ e bolsista CAPES/PROEX. Integra a "Rede de Pesquisa em Arquitetura de Museus e Patrimônio" (UFRJ), e o "Grupo de Estudos de Arquitetura de Museus" (UFRJ), ambos certificados pelo CNPq, sob coordenação da professora Dr. Maria da Conceição Alves de Guimaraens. Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, na linha de Restauração e Gestão do Patrimônio (2014). Arquiteta e Urbanista pela Universidade Federal de Pelotas (2010). Tem experiência em arquitetura residencial, comercial, corporativa e na área de patrimônio histórico. Atuou como professora no curso Tecnólogo em Construção de Edifícios do IFRS - Rio Grande-RS e no curso de Arquitetura e Urbanismo da IMED - Passo Fundo - RS, ministrando principalmente disciplinas de Projeto Arquitetônico, História da Arquitetura, Técnicas Retrospectivas, Representação Gráfica e coordenou a disciplina do trabalho de conclusão de curso.
Publicado
2022-07-25
Edição
v. 14 n. 27 (2022): Patrimônio Industrial, Museus e Museologia: Debates e desafios
Seção
Dossiê
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