Transformação digital e preservação do patrimônio documental:

reflexões considerando o acervo acadêmico de ensino em saúde da ENSP/Fiocruz.

Resumo

Normativas publicadas pelo Ministério da Educação do Brasil, entre 2017 e 2022, sobre acervos acadêmicos e o contexto da pandemia de covid-19 impulsionaram reconfigurações de processos acadêmicos para o meio digital. A transformação digital traz desafios para a preservação documental. Convidamos a pensar em documentos acadêmicos como fontes para a história da educação, reconhecendo sujeitos, práticas, temáticas e, sobretudo, grupos invisibilizados que integram os processos. Consideramos os resultados da pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde, da Casa de Oswaldo Cruz da Fundação Oswaldo Cruz. Apresentamos as reflexões da pesquisa vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em diálogo com a temática "Crise de Sentido: memória, educação patrimonial e ressignificação do vivido”. Políticas que valorizam estratégias democráticas podem garantir que documentos, independentemente do suporte, sejam preservados de forma acessível e inclusiva.

Biografia do Autor

Lia Ciomar Macedo de Faria, Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Pós-doutora em Educação pela Universidade de Lisboa e em Ciência Política pelo (IU-PERJ). Doutora em Educação (UFRJ). Mestra em Filosofia da Educação (IESAE/FGV). Bacharel e licenciada em História (UFRJ). Graduada em Jornalismo (URFJ). Professora titular aposentada da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Atua como professora colaboradora no Programa de Pós-Graduação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PROPEd).
Publicado
2024-01-24