Arqueología de los desahucios en las colecciones del Museo Histórico Nacional, Río de Janeiro/Brasil:

la dimensión arqueológica en los procesos de musealización

Resumo

O Rio de Janeiro é um palimpsesto a partir do qual a Arqueologia e a Museologia comunicam fragmentos dos processos de renovação urbana. Se articuladas, essas disciplinas contribuem para a criação e comunicação de narrativas sobre a relação entre memória e espaço. No Museu Histórico Nacional são observados os processos de musealização da materialidade relacionados a episódios que moldaram a paisagem: o desmantelamento do Monte del Castilo e o despejo da Villa Autódromo. Questionando-nos sobre as possibilidades de tornar visível a dimensão arqueológica destes contextos, refletimos sobre o papel e o contributo da Arqueologia para a musealização das transformações urbanas a partir de acervos museológicos. A análise dos processos curatoriais e da composição narrativa da exposição permanente aponta um conjunto de desafios para que o potencial interpretativo da Arqueologia seja explorado na construção de narrativas museais.

Biografia do Autor

alejandra saladino, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e Museu da República
museóloga, professora da escola de museologia (unirio), do programa de pós graduação em museologia e patrimônio (unirio), do mestrado profissional em preservação do patrimônio cultural (iphan) e museóloga do museu da república (ibram/minc)
Publicado
2024-07-29