Memória, imagem e violência

o cinema brasileiro e a resistência

  • Johanna Gondar Hildenbrand UNIRIO
  • Prof. Dr. Francisco Ramos de Farias UNIRIO

Resumo

O cinema produz e expressa as singularidades de uma certa época e cultura a partir do seu conteúdo e forma estética. Esta, consiste nos modos pelos quais a imagem cinematográfica afeta o espectador e os modos pelos quais ela é construída para fazê-lo. O modelo de algumas das produções cinematográficas dos Estados Unidos, baseada na padronização de sensações e modos de existência, privilegia uma estética padrão visando a propagação de um arquétipo. Nossa proposta neste artigo é analisar como começa esse processo de dominação pelo cinema hollywoodiano, aqui tratado, para em seguida identificar distintos movimentos cinematográficos, de diferentes nacionalidades, que têm em comum uma mesma busca: uma política da imagem que resista a essa forma de violência que estamos tratando como hegemonia estética e cultural proveniente dos Estados Unidos. Aqui iremos privilegiar a resistência cinematográfica contemporânea no Brasil, que está sendo chamada por críticos e teóricos brasileiros de “Novíssimo” cinema brasileiro.

 

Biografia do Autor

Johanna Gondar Hildenbrand, UNIRIO

Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Cinema pela PUC-RJ (2011), Mestre em Memória Social pela Universidade Federal Do Estado do Rio de Janeiro, UNIRIO (2015), e Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Memória Social pela UNIRIO. Pesquisa, principalmente, as transformações da subjetividade pelas mídias contemporâneas.

Prof. Dr. Francisco Ramos de Farias, UNIRIO

Doutor e Mestre em Psicologia pela Fundação Getúlio Vargas. Psicólogo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1978). Bolsista de Produtividade em Pesquisa 2 CNPQ. Professor associado da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, do departamento de Fundamentos da Educação e do Programa de Pós-Graduação em Memória Social.

Publicado
2025-07-30