Fotografia, memória e patrimônio industrial: para saber do Frigorífico Anglo de Pelotas/Brasil e de Fray Bentos/Uruguai
Resumo
Apresentam-se resultados, discussão e conclusões parciais advindas do desenvolvimento de dois anos do projeto título deste relatório, bem como a relação e continuidade em outro projeto em andamento, desenvolvido como pesquisa de mestrado. Ambos, imbricados no mesmo campo de observação, discutem relações entre as memórias de ex-trabalhadores e a identificação dos setores de trabalho da extinta unidade fabril em Pelotas, em um estudo comparativo com o caso da unidade fabril de Fray Bentos, hoje já declarada pela UNESCO como patrimônio cultural da humanidade, na categoria Paisagem Cultural. O estudo comparativo permitiu observar o processo de patrimonialização das duas fábricas e a trajetória de diluição dos referenciais memoriais na unidade brasileira. Ainda, considera-se o emprego da fotografia como recurso para apreensão de vestígios aplicáveis as duas categorias fundamentais ao trabalho: memória social e patrimônio industrial e como recurso para apreender os vestígios de um urbano preterido em prol da vida citadina não fabril. Por fim, o relatório registra a trajetória do Frigorífico Anglo de Pelotas e a sua conversão de unidade fabril para patrimônio industrial, ressalta-o como protagonista de uma paisagem urbana que se moldou à sua presença e se propõe a refletir sobre a cidade operária que se desvela pela memória dos ex-trabalhadores. É um estudo que se desenvolve a partir de duas categorias de análise: memória social e patrimônio industrial.
Publicado
2016-01-08
Edição
Seção
Relatórios
Copyright (c) 2016 Revista Memória em Rede
A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa,ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando,porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores.O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade da Revista Memória em Rede, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto,remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa do Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural.OBS. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.