Platão, Aristóteles e a questão da memória: uma leitura ricoeuriana

  • Elton Moreira Quadros Professor da Universidade do Estado da Bahia
  • Maria da Conceição Fonseca-Silva Professora Plena da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Resumo

Apresentamos a perspectiva de Platão e Aristóteles sobre a questão da memória, recorrendo à concepção interpretativa de Paul Ricoeur, para trazer essa discussão entre os dois filósofos gregos para a atualidade dos estudos de memória. Dois pontos são abordados de maneira mais explícita: a relação entre memória e conhecimento e a importância do tempo para a compreensão da própria memória, em que há uma posição antagônica entre os dois autores, sendo que Platão praticamente desconsidera o tempo de sua reflexão, enquanto o Estagirita a coloca como central em relação à memória. Nesse sentido, a busca pela origem da visão grega da memória poderá nos fazer reinaugurar novas perspectivas para a compreensão da própria subjetividade.

Biografia do Autor

Elton Moreira Quadros, Professor da Universidade do Estado da Bahia
Doutor em Memória: Linguagem e Sociedade pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Professor da Universidade do Estado da Bahia.
Maria da Conceição Fonseca-Silva, Professora Plena da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
é doutora em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas, com estágio de pós-doutoramento pela mesma Instituição. É Pesquisadora nível 2 do CNPq. Atualmente é professora Titular/Pleno da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, onde atua como professora pesquisadora do quadro permanente do Programa de Pós-Graduação em Memória: Linguagem e Sociedade (PPGMEMORIALS) e do Programa de Pós-Graduação em Linguística (PPGLin). É coeditora do periódico Estudos da Língua(gem). É líder do Grupo de Pesquisa em Análise de Discurso (GPADis/Uesb/CNPq) e do Grupo de Pesquisa em Estudos da Língua(gem) (GPEL/Uesb/CNPq).
Publicado
2016-12-30
Seção
Artigos