A cidade-patrimônio de Oeiras-PI e as políticas públicas de preservação do patrimônio cultural no século XXI

  • Danilo Celso Pereira Universidade de São Paulo
DOI: https://doi.org/10.15210/rmr.v9i16.8941

Resumo

A primeira capital do Piauí, Oeiras, teve sua fundação no século XVIII ligada aos fluxos comerciais estabelecidos entre os estados do Maranhão e da Bahia, fluxos esses vinculados ao ciclo da pecuária colonial no nordeste, atividade econômica historicamente preterida pelas políticas federais de preservação como de relevância cultural. Neste sentido, o objetivo deste texto é discutir o processo de patrimonialização de Oeiras, destacando o novo contexto das políticas de preservação do século XXI em que está inserido, onde o processo de ocupação do território passa a ser um elemento de valoração associado aos valores artísticos e históricos, estes já consagrados na atuação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Biografia do Autor

Danilo Celso Pereira, Universidade de São Paulo
Geógrafo e Mestre em Geografia Humana pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP). Atualmente é discente do programa de Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio Cultural da Coordenação-Geral de Documentação e Pesquisa do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Copedoc/DAF/Iphan). Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Urbana, atuando principalmente nos seguintes temas: patrimônio cultural, cidade patrimônio, patrimônio natural, paisagem cultural, políticas de preservação do patrimônio e educação patrimonial.
Publicado
2017-01-31
Edição
v. 9 n. 16 (2017): Memória em Rede
Seção
Ensaios
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